segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Controle na imigração dificulta ingresso de estrangeiros no Brasil

Neste ano, 5,3 mil estrangeiros foram impedidos de entrar no País, enquanto só 2 mil brasileiros foram barrados no exterior até julho

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Fonte: Jornal Estado de São Paulo, 24/11/2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Europeus no Brasil já enviam US$ 1 bi por ano para casa

A crise obrigou mais de 100 mil europeus a deixarem o Velho Continente entre 2008 e 2009, no auge da recessão, para buscar empregos na América Latina. Apenas a partir do Brasil, esses novos estrangeiros estão agora enviando a suas famílias cerca de US$ 1 bilhão por ano, para ajudar na renda e a pagar dívidas que deixaram para trás.

Os dados fazem parte do mais amplo estudo já realizado sobre o fluxo migratório europeu na América Latina desde a eclosão da crise. Segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM), o principal destino foi o Brasil, que, pela primeira vez desde 1960, viu o número de imigrantes europeus aumentar.

Na avaliação da pesquisa, os europeus chegaram com um propósito bastante claro: encontrar um trabalho. Em 2010, imigrantes europeus trabalhando na América Latina enviaram quase US$ 4,5 bilhões a seus países de origem, uma prática que até pouco tempo caracterizava a presença dos latino-americanos na Europa: trabalhar, economizar e mandar dinheiro para a família.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo, 06/10/2012


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Bolsa Família evita migração do campo em período de estiagem

Os recursos repassados por meio do Bolsa Família estão ajudando a evitar que trabalhadores rurais deixem o campo em função da estiagem que atinge o semiárido brasileiro, considerada a mais intensa dos últimos 30 anos. A avaliação foi feita na última quinta-feira pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro (OUÇA A ENTREVISTA), produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços. Segundo ela, o dinheiro que as famílias recebem, associado a outros programas do governo federal, como a política de construção de cisternas, ajudam essa parcela de brasileiros a se manter em suas propriedades. "A população está sofrendo muito com a seca, mas tem recursos para se alimentar e, portanto, a gente não tem aquelas cenas de êxodo rural como no século passado. Com o Bolsa Família e outros programas, elas conseguem se manter [no campo], evitando o processo de concentração da propriedade e o aumento das populações nas cidades, comum no passado."

A ministra lembrou que, também como parte dos esforços do governo federal para combater os efeitos do clima na região do Semiárido, foram construídas nos últimos anos 500 mil cisternas, que podem armazenar água da chuva ou ser abastecidas por caminhões-pipa durante a seca. Ela destacou que o objetivo da presidenta Dilma Rousseff é universalizar o recurso, "levando água às famílias por meio das cisternas".
Tereza Campello citou ações complementares emergenciais do governo para atender a famílias e minimizar os efeitos da seca, como o seguro safra e a bolsa estiagem. Ela explicou que, com o primeiro, as famílias que perderam a safra e tomaram empréstimo no banco tiveram a dívida perdoada. No caso da bolsa estiagem, as famílias recebem recursos adicionais para comprar alimentos para seus animais, "para que não haja perda e elas não saiam da seca mais empobrecidas do que antes". "Não temos como combater o clima, mas temos que conviver com o Semiárido com ações estruturantes". Somente na Paraíba, um dos estados mais prejudicados pela estiagem, mais da metade dos municípios está em situação de emergência, decretada pelo governo estadual.

Além da população, os animais sofrem com os efeitos do clima. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária da Paraíba, a falta de água agravou a situação do gado e está causando perdas no rebanho bovino. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de metade (51,1%) dos beneficiados do Bolsa Família se concentra na Região Nordeste. Até o final de 2011, os estados com mais famílias assistidas eram Bahia (1,75 milhão), São Paulo (1,21 milhão), Minas Gerais (1,16 milhão), Pernambuco (1,12 milhão) e Ceará (1,08 milhão).

Fonte: DCI, 05/11/2012


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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Novo mapa das migrações: JN no Ar


Essa semana o Jornal Nacional ilustra alguns dos elementos relacionados aos fluxos migratórios recentes no Brasil. Não tão novos como o jornalismo pensa ser, mas intensificado nos últimos anos, a dinâmica migratória brasileira passou por mudanças importantes nas últimas décadas e vem chamando a atenção da mídia e da sociedade em geral.

Minérios aceleram migração e fazem 'surgir' cidade no Amapá (30/10/2012)
População de Pedra Branca do Amapari cresceu 24% em 5 anos e chegou a quase 11 mil habitantes. Cidade foi fundada há 20 anos, mas só passou a existir para valer quando empresa de mineração se instalou no local.

Nos arredores de Natal, quatro cidades recebem em média 28 novos moradores por dia. Segundo o Censo do IBGE, em apenas cinco anos Parnamirim ganhou mais de 35 mil moradores.
Mais de 6 mil foram para Sorriso. Quase 8 mil, para Nova Mutum. E 11.606 escolheram Lucas do Rio Verde, uma cidade que parece de outro Brasil.

Cidade do Rio Grande do Sul perde moradores por causa da migração (02/11/2012)
No noroeste do Rio Grande do Sul, a equipe do Jornal Nacional encontrou brasileiros saindo de suas casas. São normalmente jovens que deixam as propriedades rurais dos pais para viver na cidade grande.

JN no Ar mostra a migração na Baixada Santista (03/11/2012)
Em cinco anos, segundo o Censo do IBGE, a população de Praia Grande aumentou em 13%. Chegou, em 2010, a 262 mil habitantes.

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