segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Migração interna de jovens no Panorama IPEA

Estudo do Ipea analisou o perfil de jovens entre 23 e 29 anos, de acordo com informações de dois Censos: o do ano 2000 e o de 2010. Uma das constatações da pesquisa é que os jovens que saíram do Nordeste brasileiro tiveram como principal destino a região Sudeste. Eles representam o grupo com os menores índices de grau de escolaridade do país. Ainda assim, enquanto quase metade dos jovens brasileiros com baixo nível educacional teve que se submeter a postos de baixa qualidade, apenas um quarto dos oriundos do Nordeste precisaram enfrentar a mesma situação na região Sudeste.

E é sobre este tema que vamos discutir nesta semana com Herton Araújo, diretor de Estudos e Políticas Sociais doIpea, e Ana Maria Nogales, doutora em Demografia e professora do Departamento de Estatísticas da UnB. O programa estreia nesta segunda-feira, dia 28, às 20h30 no canal NBR (saiba como sintonizar ou assista ao vivo pelo canal da TV NBR no youtube), e fica no ar durante a semana (na terça, à 1h, às 13h30, às 21h30; na quarta-feira, às 22h30; e no domingo, às 13h).

Fonte: Panorama IPEA, 22/09/2014


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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Ciclo de Oficinas Temáticas - 1ª COMIGRAR

As Oficinas Temáticas são sessões de intercâmbio de ideias, informações e experiências destinadas ao público participante da etapa nacional da 1ª COMIGRAR, e acontecerão no dia 31 de maio, as 14h às 15h30, na Universidade Uninove Vergueiro, Rua Vergueiro, 44 - Liberdade, onde também estarão sendo realizadas outras atividades da etapa nacional.

Sessão 8 - Associação Brasileira de Estudos Populacionais – ABEP – Sala 206

Título: Migração e Gênero: novos fluxos e tendências no século 21

Palestrantes: Rosana Baeninger, Roberta Guimarães Peres, Carolina Ribeiro, Carolina Nunan, Dimitri Fazito e Carolina da Fonseca Barbosa Ribeiro

Resumo: A oficina buscará inserir a questão de gênero no debate acerca das migrações internacionais nos diferentes e variados fluxos que compõem o cenário atual. Trata-se de trazer para as análises a presença da mulher e de gênero na migração, bem como apontar como se expressam diferenciais por sexo no que se refere à decisão migratória, redes migratórias, mudanças no âmbito familiar, composição dos domicílios, refúgio, remessas. A seletividade migratória, ainda nos lugares de origem dos fluxos, as estratégias escolhidas para o percurso, as trajetórias, a formação de redes, até as transformações nos papéis na família e entre gerações, são dimensões em que as relações de gênero são pilar fundamental.


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terça-feira, 6 de maio de 2014

Seminário: Migração Laboral no Brasil – Desafios para construção de Políticas

No dia 14 de maio de 2014 – O CNig (Conselho Nacional de Imigração) e o Observatório das Migrações Internacionais organizam, com o apoio do ILB/Senado, o Seminário Migração Laboral no Brasil - Desafios para construções de Políticas no Senado Federal, em Brasília. O Seminário reúne Ministros de Estado, Autoridades, Pesquisadores, Especialistas da Sociedade Civil e Órgãos Governamentais para debater trabalho, migração, cidadania, globalização e propor recomendações para políticas públicas.

O evento marca ainda o lançamento do Observatório das Migrações Internacionais, criado por meio de um termo de cooperação entre a Universidade de Brasília e o Ministério do Trabalho e Emprego, através do CNig. Sob a coordenação científica do Professor Leonardo Cavalcanti (CEPPAC-UnB), o Observatório tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as migrações internacionais nas suas principais vertentes: imigração, emigração e migração de retorno. Entre as suas atribuições estará a construção, manutenção e disponibilização de informações e dados que facilitem a análise do fenômeno.

O Seminário Migração Laboral no Brasil – Desafios para construção de Políticas acontece no dia 14 de maio 2014 no Senado Federal, das 09h30min às 18:00h. E as inscrições poderão ser feitas através do link: http://www.interlegis.leg.br/eventos/2014/04/seminario-migracao-laboral-no-brasil-desafios-para-politicas.

Fonte: Interlegis, 05/05/2014

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

DEBATE | Os migrantes contemporâneos em foco (Canal Futura)

É cada vez mais comum conhecer pessoas que trocam o corre-corre das grandes cidades em que moram por uma vida mais tranquila em pequenas e médias cidades, dentro ou fora da própria região metropolitana em que vivem. Esta noite, o Sala Debate fala sobre essas migrações contemporâneas. Quais as causas?

Se antes a violência era a principal causa desse tipo de migração, hoje os motivos variam mais. Uma causa mais recente é o custo e a qualidade de vida: encarecimento dos preços dos aluguéis e dos serviços, o trânsito caótico e o estresse cotidiano enfrentado nos grandes centros urbanos. Movidas por um sentimento de insatisfação com o desejo de melhoria da qualidade de vida por preços menores, essas pessoas compõem o novo retrato das migrações ocorridas no Brasil.

Para essa conversa recebemos José Eustáquio Alves, demógrafo e professor da ENCE, do IBGE; Danielle Cireno Fernandes, socióloga, professora e coordenadora do CECAPS da UFMG; e Alberto Jakob, coordenador associado do NEPO (Unicamp).

Fonte: Sala Debate, Canal Futura, 15/04/2014





quinta-feira, 17 de abril de 2014

Immigrants Stir New Life Into São Paulo’s Gritty Old Center

SÃO PAULO, Brazil — For obvious reasons, many Paulistanos still consider this megacity’s decrepit old center a no-go zone.

Carjacking and kidnapping gangs prey on motorists at stoplights. Squatterscontrol dozens of graffiti-splattered apartment buildings. Sinewy addicts roam through the streets smoking crack cocaine in broad daylight.

But slip into Jean Katumba’s cramped Internet cafe and a different picture emerges.

“They call this place ugly, but I see its beauty,” said Mr. Katumba, 37, who arrived from the Democratic Republic of Congo just 11 months ago.

Trained as an engineer in Kinshasa, the Congolese capital, he earns a living here in Baixada do Glicério, a crime-ridden district, renting computers to customers speaking a variety of languages, from Haitian Creole to Colombian-accented Spanish and the Lingala of his homeland.

“São Paulo means a great thing to me: opportunity,” he said.

Fonte: The New York Times, 14/04/2014


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segunda-feira, 3 de março de 2014

UN MUNDO DE MIGRANTES | Mapa interativo de migrações internacionais

Este es el momento de la historia en el que más gente vive fuera de su país de origen. En 2013, unos 232
millones de personas eran migrantes internacionales, 78 millones más que en 1990. Los migrantes del sur que viven en otros países del sur son tantos como los que residen en el norte. Navega por el mapa para rastrear los grandes movimientos migratorios de las últimas décadas.

Fonte: El Pais   Acesse o mapa interativo

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sobre o uso irresponsável de um termo: ‘INVASÃO DE HAITIANOS’

A carta que se segue foi escrita e enviada por Helion Póvoa Neto, coordenador do grupo Niem(Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios), ao jornal O Globo que, em diversas oportunidades, utilizou a expressão “invasão” para se referir aos migrantes haitianos chegados ao nosso país desde 2011.

Sua não-publicação até agora, bem como a recusa em publicar outras cartas sobre o mesmo tema em ocasiões anteriores, ao mesmo tempo que prioriza todo tipo de manifestação hostil a estes migrantes, leva a que nos pronunciemos publicamente através de outros meios de divulgação.

Como grupo de pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que têm uma atuação ligada à defesa e promoção dos direitos dos migrantes e refugiados, expressamos nosso protesto contra as restrições do direito a migrar, defendemos a regularização e o atendimento às demandas dos migrantes que vêm sendo recebidos na fronteira, e recusamos a terminologia securitária e criminalizante adotada por certos veículos de imprensa.

O Niemé um núcleo de pesquisas e debates sobre as migrações no Brasil e no mundo, existente desde 2000 e sediado no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

[Leia a carta]

Fonte: Observatório da Imprensa, 23/01/2014

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