Estudo de mestrado do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), desenvolvido com trabalhadores rurais da citricultura da cidade de São Carlos, São Paulo, mostrou que – em suas trajetórias migratórias – a busca pela melhoria nas condições de vida alterou as relações dos seus grupos familiares, levando a rearranjos tanto nos locais de origem quanto nos de destino. “Notou-se que o contato com outros contextos sociais certamente traz novos valores a essas famílias”, constata a autora da dissertação, Lidiane Maciel.
A pesquisadora categorizou algumas situações familiares que exemplificavam os rearranjos trazidos pela migração ou pela busca do “melhorar de vida”, que foram a formação de famílias vínculo mãe-filho e avó-neto, a circulação de crianças entre outros núcleos familiares, a solidariedade e disputa entre o grupo de irmão que vive em um mesmo domicílio, e a redefinição dos papéis familiares (como o de pai e o de mãe).
Fonte: Jornal da Unicamp, 10/12/2012
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